Deste processo de consulta pública resultarão os alicerces de uma estratégia do SNS que vai permitir acomodar e prever novos desafios que se colocam à prestação de cuidados de saúde, no reforço da capacidade de resposta e acesso a cuidados de saúde tendo em conta a modificação das necessidades dos utentes, alteração das características das unidades hospitalares, adequação da distribuição de recursos humanos, o progressivo desenvolvimento tecnológico e a crescente inovação nas várias dimensões, que torna necessária a sua revisão.
Considerando a evolução das alterações demográficas dos doentes, a evolução tecnológica e os desafios acima descritos, devem ser consideradas as tendências emergentes como orientadoras dos investimentos futuros nas diferentes áreas médicas aqui apresentadas, numa lógica de arquitetura em rede, visando uma gestão efetiva do SNS.
Os documentos em consulta pública reforçam também a capacitação dos utentes, como um dos aspetos relevantes para obter melhores resultados em saúde, quer através do investimento na sua literacia, quer na promoção de hábitos saudáveis e prevenção dos fatores de risco.
Através da Portaria n.º 147/2016, de 19 de maio, foi definido o processo de criação e revisão das Redes de Referenciação Hospitalar, como sistemas integrados e hierarquizados, que regulam as relações de complementaridade funcional e apoio técnico entre serviços hospitalares, de modo a garantir, com eficiência e qualidade, o acesso a cuidados de saúde, a formação e a investigação.
Consulte aqui as três propostas para RRH em Cirurgia Cardíaca, Cardiologia Pediátrica e Cardiologia.
A Direção Executiva do SNS