“Na madrugada do 25 de Abril a senha para o início do golpe revolucionário foi Grândola, uma canção de Zeca Afonso (...) O fim do regime salazarista não significou apenas o fim da censura. Representou a libertação de um conjunto de tabus que atrofiavam todas as manifestações socais e culturais (...) Durante o período revolucionário emergem na sociedade portuguesa novos valores, relacionados com a família e a condição feminina”, lê-se na exposição.
Com esta mostra, o Camões – Instituto de Cooperação e da Língua pretende “homenagear os cidadãos anónimos, intelectuais, jornalistas, escritores e artistas de todas as artes para que o 25 de Abril nunca deixe de ser história. História dos povos das nações de língua portuguesa, língua em que deixou de haver palavras proibidas, criando um espaço de irreversível liberdade”.
Esta exposição é composta por 18 cartazes, onde consta informação, fotografias, notícias e cartoons relacionados com a Revolução dos Cravos, e está patente na entrada principal do Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro até ao dia 30 de abril.