Este valor corresponde ao maior aumento de capital jamais realizado nesta Instituição, destinando-se primordialmente a saldar as dívidas a fornecedores em 30 de setembro do ano corrente, solvendo assim compromissos assumidos que por ausência de recursos não eram cumpridos e permitindo, por outro lado, uma maior capacidade de negociação com os mesmos.
A concretização desta operação obriga o CHBM a não acumular nova dívida vencida, bem como a atingir em 2015 uma situação equilibrada entre custos e proveitos de exploração. Tal implicará a adoção de diversas medidas de racionalização da sua estrutura, no seguimento das que já se encontram em concretização, designadamente no âmbito da reestruturação de cuidados de saúde na Península de Setúbal.
Com esta iniciativa o CHBM passa de uma situação profundamente desequilibrada a um patamar em que será possível equacionar de forma mais racional a consolidação e desenvolvimento dos cuidados de saúde que presta aos cerca de 215 000 cidadãos que habitam nos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.