DSCN6465 nw edOs profissionais da ULSAR participaram, de forma expressiva e interessada, na sessão de esclarecimento sobre Famílias de Acolhimento promovida pela ABRIGO – Associação Portuguesa de Apoio à Criança, no dia 17 de abril, no auditório do Hospital Nossa Senhora do Rosário. A iniciativa foi organizada pelo Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NHACJR), numa altura em que se assinala o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância.

Susana Correia, pediatra do NHACJR, fez notar a forte adesão ao evento, que cativou cerca de 50 profissionais de diferentes áreas da saúde, e realçou a importância deste tipo de ação já que “esta resposta de acolhimento é uma manifesta mais valia para as crianças e jovens sem possibilidade de permanecer, transitória ou permanentemente, em meio natural de vida”. Este projeto, “amplamente difundido noutros países e noutras regiões no nosso país está a dar os primeiros passos na área geográfica da ULSAR e é emergente a angariação de famílias, já que diariamente a equipa da ABRIGO é confrontada com novos pedidos”, acrescenta a pediatra.

A ABRIGO é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sediada no Montijo que trabalha em cooperação com o Centro Distrital da Segurança Social de Setúbal na resposta de Famílias de Acolhimento nos municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Montijo, Moita e Seixal.

De acordo com a associação, a região registava, até ao dia 17 de abril, a inserção de 12 crianças em 10 famílias de acolhimento, não havendo mais famílias a quem recorrer, reforçando assim a necessidade premente de captação de novos interessados, carinhosamente apelidados de “super-heróis”.

O acolhimento familiar permite a integração temporária de crianças ou jovens que estejam separados das suas famílias de origem em meio familiar estável, garantindo o afeto, o bem-estar e o seu pleno desenvolvimento.

QUEM PODE SER ACOLHIDO?
Crianças ou jovens entre os 0 e os 18 anos que se encontrem em situação de perigo.

QUEM PODE ACOLHER?
Uma pessoa singular, duas pessoas casadas ou que vivam em união de facto há mais de dois anos, duas ou mais pessoas que vivem em comunhão de mesa e habitação, com mais de 25 anos, pessoas que não sejam candidatas a adoção e que não tenham relações de parentesco com a criança ou jovem, pessoas com condições de saúde física e mental, com habitação adequada e condições de higiene e segurança, com idoneidade.

QUERO SABER MAIS SOBRE O ACOLHIMENTO FAMILIAR
Abrigo – Associação Portuguesa de Apoio à Criança | www.abrigo.pt | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. | 210 968 572 | 913 238 888